
Espero que seja mais do agrado de todos quantos o visitam.
Bom mês do Sagrado Coração de Jesus!
«Tenho sede de ver o Meu Coração amado pelos homens no Santíssimo Sacramento. Esta sede ardentíssima devora-Me e não encontro ninguém que procure saciar-Me, como Eu desejo, retribuindo-Me Amor por Amor».
Tive a oportunidade de estar em Fátima nestes dias de peregrinação, de encontro com a Mãe do Céu e, n'Ela e com Ela: com Deus! Momentos únicos, sem dúvida, em que nos sentimos acolhidos, amados, escolhidos... Em que vemos como a Fé predomina em tantos irmãos nossos espalhados pelo mundo e em tantos irmãos nossos portugueses que passam frio, dormem nas colunatas e acampam nos parques, para agradecer graças recebidas, para suplicar, para orar e se encontrarem de modo particular com "Nossa Senhora de Fátima".
Toda a Mensagem não é mais do que um relembrar o Evangelho de Jesus Cristo. É um anúncio à conversão, à mudança de vida; à reparação pelos pecados próprios e pelos pecados do mundo; à oração do Rosário para alcançarmos a PAZ; à adoração e à união com a Santíssima Trindade. Por isso, a Igreja reconhece verdadeira e digna de fé.
A Santíssima Virgem Maria não quer ser a "protagonista" da Mensagem... Ela quer conduzir-nos ao Coração de Seu Filho, a Jesus e n'Ele e com Ele ao Pai. Mas a Sua presença maternal é indispensável para a nossa salvação e santificação. Sem Ela Deus não teria vindo ao mundo, o Verbo não teria encarnado no Seu seio imaculado. Por isso, é esta carinhosa Mãe quem hoje continua a dar à luz Jesus nos nossos corações, nos corações de tantos irmãos nossos... Corações magoados, manchados, arruinados... E, através de Maria: a "Gratia plena", ficam restaurados, renovados, transformados em oásis da graça de Deus!
«E tu sofres muito? Não desanimes; Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.»
Que Maria Santíssima guie sempre os nossos passos no Caminho, na Verdade, na Vida! Amen!
«Vós sois excepcionalmente amada, amada com aquele amor de preferência que o Mestre na terra teve por alguns e que os levou tão longe. Não vos diz Ele, como a Pedro: "Amas-Me mais que estes?" (...) Deixai-vos amar "mais que estes": é assim que o Mestre quer que sejais louvor da Sua glória! Ele alegra-se de edificar em vós pelo seu amor e para sua glória, e é Ele sózinho quem quer operar, ainda que não tenhais feito nada para atrair esta graça senão o que a criatura faz: obras de pecado e de misérias... Ele ama-vos mesmo assim, Ele ama-vos "mais que estes", Ele tudo fará em vós, e irá até ao fim: porque, quando uma alma é por Ele a tal ponto amada, desta forma amada com um amor imutável e criador, com um amor livre que transforma como lhe apraz, oh! quanto vai longe esta alma!
A fidelidade que o Mestre vos pede consiste em vos manterdes em comunhão de Amor, em vos haver de derramar e enraízar neste Amor que vos quer marcar a alma com o selo de seu poder e grandeza. Nunca mais voltareis a ser banal se estiverdes desperta no amor! Mesmo nas horas em que não sentirdes senão abatimento, cansaço, agradar-lhe-eis ainda se fordes fiel em crer que é ainda Ele quem opera, que mesmo assim vos ama, e até mais: porque o seu amor é livre e é assim que Ele se quer engrandecer em vós; e deixar-vos-eis amar "mais que estes". Creio que é o que isto quer dizer... Vivei no fundo da vossa alma! É o meu Mestre quem me faz lucidamente compreender que aí quer criar coisas adoráveis: sois chamada a prestar homenagem à Simplicidade do Ser divino e a engrandecer o poder do Seu Amor» («Deixa-te amar», B. Isabel da Trindade à Madre Germana).