sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nessa tarde...


«Meu Deus, nessa tarde… de amor e de dor, doce porque Tu estás presente, e dolorosa porque está tão próxima a Tua morte… Maria derrama perfume sobre os Teus pés e sobre a Tua cabeça… Espalhando o perfume e rompendo o vaso, ela coloca a Teus pés e entrega-Te todo o seu ser, corpo e alma, coração e inteligência; dá-Te tudo o que é; derrama o perfume e rompe o vaso… Nada reserva para si, dá-se toda, tudo o que é e tudo o que tem… Ó Jesus, quero entregar-me a Ti como aquela santa mulher que se entregou totalmente, sem conservar nada de si nem para si… "Eis-me aqui; venho fazer a Tua vontade". Ó Senhor; faz com que o meu dom seja completo, que me entregue totalmente a Ti, eu mesmo e tudo o que me pertence; o perfume e o vaso, a alma e o corpo, tudo!» (Cfr. C. de Foucauld, Meditações sobre o Evangelho).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu sou... o que sou...

Eu sou a luz do mundo.
Quem me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida (Jo 8, 12).


SEGUE-ME! SEGUE-ME!... SEGUE-ME…

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Via-Sacra/Via-Crucis pps


Faça já o download! É seguro e gratuito (clique aqui).

Para a Quaresma do ano de 2008 resolvi fazer uma Via-Sacra em Power Point. Dediquei-me com muito amor a este trabalho "contemplativo" e enviei por mail às pessoas mais próximas. Agora, exponho esta Apresentação para todos quantos visitarem este Blog.

Acompanhar Jesus na sua Via-Crucis, na sua Via de Amor. «Cristo deixou-nos o exemplo para que sigamos os Seus passos»... Segui-Lo no Amor... No desejo de conversão interior, pessoal e colectiva, para que, assim como todos participamos dos sofrimentos de Jesus, uns de uma maneira, outros de outra, assim também participemos todos da Bem-Aventurança eterna, com o Pai e o Filho e o Espírito Santo, com a Santíssima Virgem Maria, S. José e todos os Santos e Anjos de DEUS. Que assim seja. Amen.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

S. Margarida Maria, ora pro nobis!



Dos escritos autobiográficos de S. Margarida-Maria Alacoque:

«Comecei então a olhar para o mundo e a adornar-me para lhe agradar, procurando divertir-me quanto podia. Mas Vós, ó meu Deus, Vós sois a única testemunha da grandeza e duração da luta espantosa que eu sofria dentro de mim. Nela teria mil e mil vezes sucumbido, se não fosse o auxílio extraordinário da Vossa misericordiosa bondade, cujos desígnios eram muitos diferentes dos que eu ideava no meu coração. Vós me fizestes conhecer bem, nesta batalha como em muitas outras, quão duro e difícil havia de ser o recalcitrar contra o potente aguilhão do Vosso amor, embora a minha malícia e infidelidade me levassem a empregar todas as forças para lhe resistir, e extinguir em mim todos os seus influxos. Mas foi em vão; porque no meio das companhias e divertimentos, me arrojáveis setas tão ardentes, que trespassavam e consumiam o meu coração; e a dor, que sentia, punha-me inteiramente fora de mim.

E não bastando ainda isto a um coração tão ingrato como o meu para o fazer desisir, sentia-me atada e como arrastada à força de cordas, tão fortemente, que por fim era obrigada a seguir aquele Senhor, que me chamava a algum lugar secreto e me dava severas repreensões, porque tinha zelos do meu miserável coração, que sofria perseguições espantosas. E depois de Lhe ter pedido perdão prostrada de face por terra, mandava-me tomar uma longa e áspera disciplina. Mas eu voltava de novo, inteiramente como dantes, às minhas resistencia e vaidades.

Depois, à noite, quando tirava aquelas malditas librés de Satanás, isto é, os vãos enfeites, instrumentos da malícia dele, aparecia-me o meu soberano Senhor, como na flagelação, completamente desfigurado, fazendo-me terríveis queixas: que as minhas vaidades O tinham reduzido àquele estado; que eu perdia um tempo tão precioso, de que Ele me havia de pedir rigorosa conta à hora da morte; que O atraiçoava e perseguia, depois de Ele me ter dado tantas provas de amor e me ter mostrado todo o Seu desejo de que eu me tornasse semelhante a Ele. Tudo isto se imprimia em mim tão fundamente, e me fazia tão dolorosas feridas no coração, que eu chorava amargamente; ser-me-ía muito dificil explicar tudo quanto sofria e se passava em mim».

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Na vocação: a eleição de Deus...


Deus «escolheu-nos em Cristo antes da criação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis
na Sua presença, no Amor».
- Ef 1, 4

Todas as vocações implicam um chamamento à santidade; são fruto do infinito Amor de Deus por cada um de nós, Seus filhos. E o primeiro chamamento que Deus faz, ou seja, a primeira manifestação do Seu imenso Amor por nós, acontece no sacramento do Baptismo, onde o Pai se revela como Pai em relação a Seu Filho e a nós, porque filhos no Filho, no Amor do Espírito Santo. Nesse momento, Deus repete estas palavras: «Tu és o meu filho muito amado [a minha filha muito amada], no qual pus toda a minha complacência». - Mt 3, 17.

Cada baptizado é templo do Espírito Santo, é morada da Santíssima Trindade. Em Cristo Jesus nos tornamos, pela acção do Espírito Santo, filhos e filhas de Deus! Deus expressa a Sua eleição - desde toda a eternidade - por cada um dos nós, faz-nos co-herdeiros com Cristo, purifica-nos do pecado original, isto é, das nossas inclinações para o mal, e que consequentemente nos tornam infelizes; concede-nos a graça de as vencermos, n'ELE! e, consequentemente, de sermos felizes e realizados porque vivendo na Vontade do Pai que é só Amor e Misericórdia, Verdade e Felicidade, infinitas!...

O Baptismo é o primeiro grande chamamento à SANTIDADE!

Depois, porém, à medida que a pessoa vai amadurecendo e crescendo na Fé, Deus pode fazer o chamamento à Vida Matrimonial, e, deste modo, a pessoa pode e deve colaborar na obra da criação de Deus, dando-Lhe filhos, educando-os, abrindo-lhes horizontes de santidade e de uma vida segundo o projecto de Deus.

Que beleza o sacramento do Matrimónio!

O casal torna-se expressão concreta do Amor e da Felicidade Trinitária. A partir de Deus, Família Divina, Trindade Santa, Deus Único, a família humana descobre o sentido do "ser família", ser comunidade de Amor e entrega, de amor oblativo (que também exige renúncias), em Deus. O casal cristão, homem e mulher, percebem a complementaridade entre ambos, ambos criados à «imagem e semelhança de Deus», ambos com diferenças e com semelhanças, mas complementares e "sós" quando um sem o outro. Homem e mulher, marido e esposa, a caminharem juntos, unidos de alma e coração, formando uma só carne - rumo à Santidade!


Há, também, outro chamamento que Deus faz a certas pessoas, pedindo-lhes uma maior oferta de si mesmas a Ele e aos irmãos para a construção do Seu Reino e que é o chamamento à Vida Consagrada, nomeadamente: na adesão a uma consagração "laical" (as leigas e os leigos consagrados), na pertença aos institutos seculares, ou, até, a uma vida eremítica, sabendo apenas o Bispo da Diocese e emitindo diante dele os votos de consagração; o sacerdócio ministerial; a profissão dos três conselhos evangélicos num instituto de "vida activa" - Vida Religiosa; a profissão dos três conselhos evangélicos abraçando a vida monástica, "vida contemplativa" - Vida Religiosa.

Que beleza a Vida Consagrada!

Os Consagrados têm de viver com um maior radicalismo os três conselhos evangélivos de Castidade, Pobreza e Obediência seguindo fielmente Jesus virgem e casto, pobre e obediente. Ninguém os obrigou, a sua resposta foi livre. Porém, a observância de tais conselhos e das demais virtudes, por consequência, é obrigatória, quer como gratidão e prova para Deus, e acima de tudo para Ele, como para os homens, benfeitores, amigos, todos..., pois o mundo espera muito deles, e, claro, acima de tudo Deus que os escolheu para darem frutos espirituais, sementes de vida eterna no coração de cada ser-humano. Lá por não terem casado, isso não significa que o seu coração fique fechado aos irmãos, pelo contrário, o coração de um consagrado é um coração dilatado para amar a Deus e como Ele, por Ele e n'Ele - segundo o Seu Coração - amar os irmãos.

Um Consagrado não pode ser uma pessoa egoísta que abre as mãos para receber mas as fecha para dar. Tem de viver com mais radicalismo o despojamento interior, mais que os leigos ou os casados. Despojamento é sinónimo de "pobreza", pobreza interior, vazio, silêncio interior, calar o que em nós é ruído, calar as rebeldias da vontade ou das outras potências, esvaziar-se de si mesmo para se encher única e exclusivamente do Deus-Amor, entrando neste circuito de Amor infinito que se vive no seio da Trindade, no desejo de se consumir na Unidade, numa perfeita comunhão e união com o Criador.

Todas as vocações exigem fidelidade, entrega radical do seu ser a Deus e ao próximo, em planos diferentes, conforme o estado de vida. Um casal pode, aparentemente ser feliz, mas, na realidade o marido trai a esposa, é-lhe infiel, ou vice-versa. Falta diálogo, ternura, respeito... Assim, não há santidade, não estão a seguir fielmente o projecto que Deus confiou à vida matrimonial. Da mesma forma, um sacerdote ou uma religiosa, ou um leigo ou uma leiga consagrada que não vive a sua castidade sériamente (e castidade implica muita coisa), que é egoísta (cheio de falsas seguranças e com medo de as perder), antipático, sem Caridade para com o próximo, com ideias que vão contra a verdadeira Fé Católica... Que dizer?...

Que a Santíssima Virgem Maria nos abençoe a todos
e nos ajude a seguir fielmente o Seu Divino Filho,
segundo o projecto preparado para cada um de nós,
desde toda a eternidade por Deus Pai. Amen.

Nossa Senhora de Lourdes



Que Nossa Senhora de Lourdes interceda por todos vós diante do Seu Divino Filho.

Que a Mãe do Céu vos abençoe e vos cubra com o Seu manto imaculado de Mãe!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Todos somos "cegos"



Irmão, Irmã! Jesus é muito discreto, muito educado! Ele espera o teu “sim” para melhor se revelar a ti e assim O veres…

Mas, não queiras vê-Lo com os olhos da carne, nem senti-Lo (sensivelmente)…
Ele quer-se dar a ti em

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Apressa-te a descer


"Apressa-te a descer, pois tenho de ficar hoje em tua casa" (Lc 19, 5). O Mestre incessantemente repete à nossa alma esta palavra que um dia dirigiu a Zaqueu: "Apressa-te a descer". Mas, que descida é esta que Ele nos exige senão uma mais profunda entrada no nosso próprio abismo interior? Este acto não é uma “separação externa das coisas exteriores”, mas uma “soledade do espírito”, um desapego de tudo o que não é Deus.

- B. Isabel da Trindade

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Concurso para sacerdotes neste ano sacerdotal


Prêmio é uma viagem para Roma com ocasião da clausura do Ano Sacerdotal

ROMA, terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Com a finalidade de difundir a beleza do sacerdócio católico, o portal Catholic.net (http://www.es.catholic.net) faz o lançamento de um concurso no marco do Ano Sacerdotal. Nele, os sacerdotes narram o fato mais impressionante do próprio ministério sacerdotal.

O prêmio para a melhor relação será uma viagem a Roma para a clausura do ano sacerdotal, em junho de 2010. No caso de que o ganhador resida em Itália, o prêmio será uma peregrinação à Terra Santa. A viagem será concedida por New Gate Tours (www.newgatetours.com), agencia especializada em peregrinações. Tem presença no México, América do Sul, Espanha e Itália.

O objetivo é duplo, de acordo aos organizadores. É um presente para os sacerdotes no seu ano, dado o fato de que refletir na ação de Deus na própria vida nos momentos mais significativos do seu ministério é, sem dúvida, motivo de renovação e esperança.

Por outra parte, também é um presente dos próprios sacerdotes à Igreja, porque no final do concurso se editará um livro com as melhores histórias, para que essas experiências possam ser compartilhadas também com os fiéis.

De acordo com as pautas do concurso (http://www.catholic.net/concursosacerdotes), a extensão máxima da relação é de 700 palavras, os únicos que podem participar são os sacerdotes, e não tem nenhum custo. A recepção das propostas vai até o dia 19 de março de 2010. Para maior informação http://www.catholic.net/concursosacerdotes.

Catholic.net já organizou um concurso prévio para leigos. Nele se narravam experiências de algum sacerdote que, de alguma maneira, repercutiram positivamente na própria vida. O ganhador teve a chance de fazer uma peregrinação a Ars, França.


Fonte: Zenit