quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ser santo...


Ser santo é amar... é amar como Deus, é amar com o nosso coração unido ao de Jesus Cristo, ou melhor ainda, com o Seu!, o Seu em nós! Este amor, para chegar a ser verdadeiro, autêntico, tem de passar por várias provas, a uns de uma maneira a outros de outra... Porque «O Senhor flagela os que d' Ele se aproximam», purifica, santifica aquele que reconhece como filho, não para seu mal, é claro, mas para que este se desenvolva e cresça em maturidade, em santidade, para que atinja a gloriosa liberdade dos filhos de Deus e seja perfeito na Caridade. Só o Amor Misericordioso de Deus pode operar na alma, só o Seu Espírito pode acender na alma a chama do puro Amor e transformar os corações... Só Ele pode infundir Fortaleza para perseverar na fidelidade à Sua eterna aliança nos momentos de "noite" - de dúvidas, de temor, de apatia, de tribulação e tentação. Pode-se tropeçar..., cair..., mas o Amor misericordioso de Deus levanta-nos das regiões da morte, pega em nós ao colo, faz-nos repousar no Seu Coração e gozar da suavidade da Sua Paz... E, como dizem os místicos, fere... fere de amor e logo..., logo se esconde... E para quê? Para que o desejo aumente com a espera, se fortaleça e se torne autêntico... É o sofrimento de quem julga amar pouco, quando já tanto ama; é o saber-se tão miserável e indigno de tantos dons e graças; são ânsias infinitas de amar Jesus, de Lhe dar almas, de desejar a própria morte para estar com o seu Senhor, onde finalmente o poderá amar plenamente e O verá tal como Ele é. Talvez seja assim o martírio de Amor... Não importa saber... O que importa é amar... «No Coração da minha Mãe a Igreja eu serei o Amor» (S. Teresinha).

Aumenta, Senhor, o meu Amor!...
Transforma-me no Teu Amor!
Consome tudo o que é pecado,
que é infidelidade...

Torna-me fiel: Tua, inteiramente!
para sempre!... Amen.

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