Ainda que membros de uma família estejam dez ou mais anos sem se verem, seja porque motivos for, no reencontro há um elo, há uma sensação de que a última vez que se viram foi apenas ontem. O sangue que pulsa dentro de nós é o mesmo, ou uma parcela dele é idêntico. Ao nos olharmos vemo-nos neles, eles vêem-se em nós, e neles vemos os que nos precederam, os que, como nós, nos pertencem e dos quais somos pertença pelo vínculo sanguíneo/familiar, e, muito particularmente, vemos e espelhamos aqueles que já nos deixaram mas que tão intimamente nos acompanham e por nós intercedem... Em família todos se compreendem, apesar dos conflitos inerentes a qualquer uma, dos mal-entendidos, etc. Todos sabem as "pancas" que nos caracterizam. Rimo-nos delas e daqueles que as expuseram mais abertamente. Temos histórias comuns. Todos sabem certos acontecimentos caricatos; os pais, os tios foram contando e por isso partilhamos histórias semelhantes ainda que contadas por pessoas diferentes. Na família reina - e deve reinar sempre - o Amor que tudo vence e que sempre quer imperar.
Que a Sagrada Família proteja e abençoe todas as famílias!
Laus Deo!
4 comentários:
O que não invalida, infelizmente, a existência de ovelhas negras na nossa família, não é? :)))
Beijinhos.
Ahaha! Pois... Mas quando nos apercebemos que esta vida é tão curta e que tudo passa, ficando apenas o Amor que semeámos, então até essas ganham pontos na nossa estima. E, cuidado! Não venhamos nós a ser as "ovelhas negras"! :D
Na verdade, acho que devem ser pouquíssimas as pessoas a quem possamos apelidar de "ovelhas negras". Todos temos dentro de nós "branco" e "negro", bem e mal, luz e trevas...
Pax Christi!:)
Um comentário bastante profundo, Mariam! :)
:)
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