domingo, 11 de março de 2012

Os elos do sangue...

Ainda que membros de uma família estejam dez ou mais anos sem se verem, seja porque motivos for, no reencontro há um elo, há uma sensação de que a última vez que se viram foi apenas ontem. O sangue que pulsa dentro de nós é o mesmo, ou uma parcela dele é idêntico. Ao nos olharmos vemo-nos neles, eles vêem-se em nós, e neles vemos os que nos precederam, os que, como nós, nos pertencem e dos quais somos pertença pelo vínculo sanguíneo/familiar, e, muito particularmente, vemos e espelhamos aqueles que já nos deixaram mas que tão intimamente nos acompanham e por nós intercedem... Em família todos se compreendem, apesar dos conflitos inerentes a qualquer uma, dos mal-entendidos, etc. Todos sabem as "pancas" que nos caracterizam. Rimo-nos delas e daqueles que as expuseram mais abertamente. Temos histórias comuns. Todos sabem certos acontecimentos caricatos; os pais, os tios foram contando e por isso partilhamos histórias semelhantes ainda que contadas por pessoas diferentes. Na família reina - e deve reinar sempre - o Amor que tudo vence e que sempre quer imperar.

Que a Sagrada Família proteja e abençoe todas as famílias!

Laus Deo!

4 comentários:

Anónimo disse...

O que não invalida, infelizmente, a existência de ovelhas negras na nossa família, não é? :)))

Beijinhos.

Mariam disse...

Ahaha! Pois... Mas quando nos apercebemos que esta vida é tão curta e que tudo passa, ficando apenas o Amor que semeámos, então até essas ganham pontos na nossa estima. E, cuidado! Não venhamos nós a ser as "ovelhas negras"! :D

Na verdade, acho que devem ser pouquíssimas as pessoas a quem possamos apelidar de "ovelhas negras". Todos temos dentro de nós "branco" e "negro", bem e mal, luz e trevas...

Pax Christi!:)

Anónimo disse...

Um comentário bastante profundo, Mariam! :)

Mariam disse...

:)