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sexta-feira, 20 de abril de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
Deturpações...
"Nunca nos devemos arrepender do que fizemos, mas sim do que não fizemos". Foi uma frase dita por alguém a outro alguém que comigo estava, em contexto informal, num tom que demonstrava imensa sabedoria oculta, mas não uma sabedoria divina. Não foi por mal, e a pessoa que o disse não teve noção... Não que a segunda oração desta frase esteja incorrecta, uma vez que também pecamos por omissão, mas a primeira propaga um erro gravíssimo que fomenta o orgulho e a rejeição de Deus na vida do ser-humano. Claro que o ideal seria ninguém ter motivos de arrependimento, mas do mal que se fez, é óbvio que tem de haver arrependimento para se alcançar a salvação integral.
Que neste sagrado tempo da Quaresma, particularmente, não menosprezemos os erros, conscientes ou não, do passado, mas antes, com profundo arrependimento (suplicado a Deus nosso Senhor) e propósito firmíssimo de emenda, nos reconciliemos com Deus mediante o sacramento da reconciliação, confiando absolutamente na Misericórdia divina que, ao contrário das pessoas, sempre nos perdoa e ESQUECE, apaga do Seu Coração dilacerado as nossas ofensas ao Seu Amor santíssimo e, ainda, sara o nosso, por vezes tão pobrezinho.
Continuação de uma santa Quaresma!
sexta-feira, 2 de março de 2012
Penitências...
A propósito da mortificação quaresmal: http://www.opusdei.pt/art.php?p=16008
Para quem, como eu, se sente a caminhar a passos de caracol: Cor Jesum Sacratissimum, miserere nobis. É Ele o divino ascensor.
Para quem, como eu, se sente a caminhar a passos de caracol: Cor Jesum Sacratissimum, miserere nobis. É Ele o divino ascensor.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012
«Prestemos
atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)
Irmãos
e irmãs!
A
Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da
vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a
ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e
comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha,
pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo,
este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado
da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida
numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo
como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do
acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais:
trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena
segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão
da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por
praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras»
(v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar
esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da
comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus
(v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um
ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspetos da vida cristã: prestar
atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
«Prestemos
atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O
primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que
significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de
uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a
«observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são
objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12,
24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no
argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc6, 41). Encontramos o
referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus,
quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote
da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa
exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar
atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos
irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o
desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito
pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama
cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o
«guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos
relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do
outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao
próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu,
é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos
casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiroalter ego,
infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade,
brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a
misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual
sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal
reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que
na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo»
(Carta enc. Populorum progressio, 66).
A
atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os
seus aspetos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea
perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o
bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118,
68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a
comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o
bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se
pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura
adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de
«anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista
Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos
desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom
Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem
assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e,
na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do
pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em
ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com
amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de
carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas
pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias.
Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso
coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que
fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a
experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um
despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos
pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo
entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de
quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento
alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são
ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O
facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem
espiritual. E aqui desejo recordar um aspeto da vida cristã que me parece
esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De
forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o
bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade
espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não
o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não
só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu
destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te
amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo
e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda
repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O
verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é
o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma
geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A
tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de
«corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão.
Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles
cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à
mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e
agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a
advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou
censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira
solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for
surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com
espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser
tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo,
é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos
juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24,
16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1
Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a
ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais
retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e
corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf.Lc 22,
61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
«Uns
aos outros»: o dom da
reciprocidade.
O
facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que,
reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua
perspetiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade
individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos
sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve
ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva
à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no
bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o
próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1
Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de
humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os
discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa
comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa
que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida
e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a
nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o
pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja,
corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa
de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas
alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de
amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para
com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –porque somos um e
o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica
prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença
comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão
expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção
aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e
agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente,
continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a
ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai
celeste (cf. Mt 5, 16).
«Para
nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na
santidade.
Esta
afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a
considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida
espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto
e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem
como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como
a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à
espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa
vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus.
Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de
Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspetiva dinâmica de crescimento
que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à
plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente,
está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de
«pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25,
24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a
realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação
pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os
mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua.
Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à
«medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio
ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a
bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como
finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo
exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que
todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de
amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no
amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo
ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com
votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da
Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica
Vaticano,
3 de novembro de 2011
Benedictus PP. XVI
Fonte: Agência Ecclesia
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
"Quotidie morior"
Dos escritos da B. Isabel da Trindade: Último Retiro, 9º dia
23. Falando a Abraão, Deus dizia: «Caminha na minha presença e sê perfeito». É, pois, este o meio para alcançar esta perfeição que o nosso Pai do Céu nos pede! São Paulo, depois de se ter abismado nestes divinos conselhos, revelava-o muito justamente às nossas almas, escrevendo «que Deus nos escolheu n'Ele antes da criação, para sermos imaculados e santos em Sua presença no amor». É ainda à luz deste mesmo santo que vou esclarecer-me para andar, sem nunca conhecer desvios, nesta senda magnífica da presença de Deus, em que a alma caminha 'a sós com Ele só', conduzida pela «força da Sua dextra», «na protecção das Suas asas, sem temer os pavores da noite, nem a seta que voa a meio da jornada, nem o mal que se infiltra pelas trevas, ou os assaltos do demónio do meio-dia...».
24. «Despojai-vos do homem velho, segundo o qual vivestes na vossa primeira vida, diz-me ele, e revesti-vos do homem novo, que foi criado, segundo Deus, na justiça e na santidade». Eis o caminho traçado; trata-se apenas de se despojar para o percorrer como Deus o entende! Despojar-se, morrer para si mesmo, deixar de se ver a si próprio, parece-me que assim cuidava o Mestre quando dizia: «Se alguém quer vir após Mim, que tome a sua cruz e renuncie a si próprio». «Se viverdes segundo a carne, diz ainda o Apóstolo, morrereis; mas se mortificardes pelo espírito as obras da carne, vivereis». Eis a morte que Deus pede e da qual se diz: «A morte foi absorvida pela vitória». «Ó morte, diz o Senhor, eu serei a tua morte»; quer dizer: Ó alma, minha filha adoptiva, olha-me e perder-te-ás de vista; derrama-te inteiramente no Meu Ser, vem morrer em Mim, para que Eu viva em ti!...
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Sursum Corda!
A nossa Mãe e Mestra - a Santa Igreja - que só quer a felicidade dos Seus filhos, convida-nos a todo o momento, quer na Palavra, quer através de pessoas que são verdadeiramente instrumento de salvação, a convertermos o nosso coração, tão fragilzinho, a Deus nosso Senhor.
Dos escritos autobiográficos de S. Margarida-Maria Alacoque:
«Comecei então a olhar para o mundo e a adornar-me para lhe agradar, procurando divertir-me quanto podia. Mas Vós, ó meu Deus, Vós sois a única testemunha da grandeza e duração da luta espantosa que eu sofria dentro de mim. Nela teria mil e mil vezes sucumbido, se não fosse o auxílio extraordinário da Vossa misericordiosa bondade, cujos desígnios eram muitos diferentes dos que eu ideava no meu coração. Vós me fizestes conhecer bem, nesta batalha como em muitas outras, quão duro e difícil havia de ser o recalcitrar contra o potente aguilhão do Vosso amor, embora a minha malícia e infidelidade me levassem a empregar todas as forças para lhe resistir, e extinguir em mim todos os seus influxos. Mas foi em vão; porque no meio das companhias e divertimentos, me arrojáveis setas tão ardentes, que trespassavam e consumiam o meu coração; e a dor, que sentia, punha-me inteiramente fora de mim.
E não bastando ainda isto a um coração tão ingrato como o meu para o fazer desisir, sentia-me atada e como arrastada à força de cordas, tão fortemente, que por fim era obrigada a seguir aquele Senhor, que me chamava a algum lugar secreto e me dava severas repreensões, porque tinha zelos do meu miserável coração, que sofria perseguições espantosas. E depois de Lhe ter pedido perdão prostrada de face por terra, mandava-me tomar uma longa e áspera disciplina. Mas eu voltava de novo, inteiramente como dantes, às minhas resistencia e vaidades.
Depois, à noite, quando tirava aquelas malditas librés de Satanás, isto é, os vãos enfeites, instrumentos da malícia dele, aparecia-me o meu soberano Senhor, como na flagelação, completamente desfigurado, fazendo-me terríveis queixas: que as minhas vaidades O tinham reduzido àquele estado; que eu perdia um tempo tão precioso, de que Ele me havia de pedir rigorosa conta à hora da morte; que O atraiçoava e perseguia, depois de Ele me ter dado tantas provas de amor e me ter mostrado todo o Seu desejo de que eu me tornasse semelhante a Ele. Tudo isto se imprimia em mim tão fundamente, e me fazia tão dolorosas feridas no coração, que eu chorava amargamente; ser-me-ía muito dificil explicar tudo quanto sofria e se passava em mim».
E não bastando ainda isto a um coração tão ingrato como o meu para o fazer desisir, sentia-me atada e como arrastada à força de cordas, tão fortemente, que por fim era obrigada a seguir aquele Senhor, que me chamava a algum lugar secreto e me dava severas repreensões, porque tinha zelos do meu miserável coração, que sofria perseguições espantosas. E depois de Lhe ter pedido perdão prostrada de face por terra, mandava-me tomar uma longa e áspera disciplina. Mas eu voltava de novo, inteiramente como dantes, às minhas resistencia e vaidades.
Depois, à noite, quando tirava aquelas malditas librés de Satanás, isto é, os vãos enfeites, instrumentos da malícia dele, aparecia-me o meu soberano Senhor, como na flagelação, completamente desfigurado, fazendo-me terríveis queixas: que as minhas vaidades O tinham reduzido àquele estado; que eu perdia um tempo tão precioso, de que Ele me havia de pedir rigorosa conta à hora da morte; que O atraiçoava e perseguia, depois de Ele me ter dado tantas provas de amor e me ter mostrado todo o Seu desejo de que eu me tornasse semelhante a Ele. Tudo isto se imprimia em mim tão fundamente, e me fazia tão dolorosas feridas no coração, que eu chorava amargamente; ser-me-ía muito dificil explicar tudo quanto sofria e se passava em mim».
Quarta-Feira de Cinzas: dia de jejum e abstinência
Do blogue: Catolicidad
Publicamos, de nuevo, este
post del 17 de febrero de 2010 que entonces titulamos "MIÉRCOLES DE
CENIZA: POLVO ERES Y EN POLVO TE CONVERTIRÁS", mismo que nos han hecho
favor de reproducir también otros blogs católicos, ya que sintetiza muy bien lo
que esta fecha significa. Aparecerá inusualmente durante dos
días seguidos (martes y miércoles) para que nadie olvide que el miércoles de
ceniza obligan el ayuno y la abstinencia a partir de las 0.00 hrs.
Inicia, así, la Cuaresma el
Miércoles de Ceniza: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem revertis”
(Recuerda, hombre, que polvo eres y en polvo te convertirás).
Es día de ayuno y abstinencia:
El ayuno obliga desde los dieciocho
años hasta los cincuenta y nueve.
La
abstinencia obliga a partir de los catorce años cumplidos (aunque es
aconsejable iniciarla desde los 7 años, como antes se acostumbraba).
El ayuno es realizar sólo una comida fuerte (completa) al día. Se permite,
además, la parvedad en la mañana y la colación en la noche que consiste en un
muy ligero alimento (bastante menor al acostumbrado). No debe comerse ningún
otro alimento entre comidas. Los líquidos simples o para calmar la sed pueden
beberse a cualquier hora (por ejemplo: agua, cerveza, vino, café con poca
azúcar, etc.). No deben beberse, entre comidas, caldos, leche y otros que
fungen como alimento.
La abstinencia prohibe comer DURANTE LAS 24 HRS. DEL DÍA, carne y caldo de
carne de animales terrestres o que vuelan (res, carnero, cerdo, pollo,
codorniz, pájaros, etc.). Se permite la carne de pescados o mariscos (animales
acuáticos). En algunas regiones existe el error generalizado de que se permite
el pollo o el caldo de pollo, pero esto no es así.
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MIERCOLES DE CENIZA: EL INICIO DE LA
CUARESMA
Autores: Tere Fernández y Luis
Gutiérrez
La
imposición de las cenizas nos recuerda que nuestra vida en la tierra es
pasajera y que nuestra vida definitiva se encuentra en el Cielo.
La Cuaresma comienza con el Miércoles de Ceniza y es un tiempo de oración,
penitencia y ayuno. Cuarenta días que la Iglesia marca para la conversión del
corazón.
Origen de la costumbre
Antiguamente los judíos acostumbraban
cubrirse de ceniza cuando hacían algún sacrificio y los ninivitas también
usaban la ceniza como signo de su deseo de conversión de su mala vida a una
vida con Dios.
En los primeros siglos de la Iglesia, las personas que querían recibir el
Sacramento de la Reconciliación el Jueves Santo, se ponían ceniza en la cabeza
y se presentaban ante la comunidad vestidos con un "hábito
penitencial". Esto representaba su voluntad de convertirse.
En el año 384 d.C., la Cuaresma adquirió un sentido penitencial para todos los
cristianos y desde el siglo XI, la Iglesia de Roma acostumbra poner las cenizas
al iniciar los 40 días de penitencia y conversión.
Las cenizas que se utilizan se obtienen quemando las palmas usadas el Domingo
de Ramos de año anterior. Esto nos recuerda que lo que fue signo de gloria
pronto se reduce a nada.
También, fue usado el período de Cuaresma para preparar a los que iban a
recibir el Bautismo la noche de Pascua, imitando a Cristo con sus 40 días de
ayuno.
La imposición de ceniza es una costumbre que nos recuerda que algún día vamos a
morir y que nuestro cuerpo se va a convertir en polvo. Nos enseña que todo lo
material que tengamos aquí se acaba. En cambio, todo el bien que tengamos en
nuestra alma nos lo vamos a llevar a la eternidad. Al final de nuestra vida,
sólo nos llevaremos aquello que hayamos hecho por Dios y por nuestros hermanos
los hombres.
Cuando el sacerdote nos pone la ceniza, debemos tener una actitud de querer
mejorar, de querer tener amistad con Dios. La ceniza se le impone a los niños y
a los adultos.
DEL CATECISMO MAYOR DE SAN
PÍO X:
39.
¿Por qué el primer día de Cuaresma se llama día de CENIZA? - El primer día de
Cuaresma se llama día de Ceniza porque en este día pone la Iglesia sobre la
cabeza de los fieles la sagrada Ceniza.
40. ¿Por qué la Iglesia impone la sagrada Ceniza al principio de la Cuaresma? -
La Iglesia, al principio de la Cuaresma, acostumbra poner la sagrada Ceniza
para recordarnos que somos compuestos de polvo y a polvo hemos de reducirnos
con la muerte, y así nos humillemos y hagamos penitencia de nuestros pecados,
mientras tenemos tiempo.
41. ¿Con qué disposiciones hemos de recibir la sagrada Ceniza? - Hemos de
recibir la sagrada Ceniza con un corazón contrito y humillado, y con la santa
resolución de pasar la Cuaresma en obras de penitencia.
42. ¿Qué hemos de hacer para pasar bien la Cuaresma según la mente de la
Iglesia? - Para pasar bien la Cuaresma según la mente de la Iglesia hemos de
hacer cuatro cosas: 1ª, guardar exactamente el ayuno y la abstinencia, y
mortificarnos no sólo en las cosas ilícitas y peligrosas, sino también en
cuanto podamos en las lícitas, como sería moderándonos en las recreaciones; 2ª,
darnos a la oración y hacer limosnas y otras obras de cristiana piedad con el
prójimo más que de ordinario, 3ª, oír la palabra de Dios, no ya por costumbre o
curiosidad, sino con deseo de poner en práctica las verdades que se oyen; 4ª,
andar con solicitud en prepararnos a la confesión para hacer más meritorio el
ayuno y disponernos mejor a la Comunión pascual.
sábado, 23 de abril de 2011
"No silêncio da cruz, no silêncio da morte"
Palavras do Papa no final da Via Sacra, no Coliseu
(22 de Abril de 2011):
Amados irmãos e irmãs,
Esta noite, na fé, acompanhámos Jesus, que percorre o último trecho do seu caminho terreno, o trecho mais doloroso: o do Calvário. Ouvimos o alarido da multidão, as palavras da condenação, o ludíbrio dos soldados, o pranto da Virgem Maria e das outras mulheres. Agora mergulhámos no silêncio desta noite, no silêncio da cruz, no silêncio da morte. É um silêncio que guarda em si o peso do sofrimento do homem rejeitado, oprimido, esmagado, o peso do pecado que desfigura o seu rosto, o peso do mal. Esta noite, no íntimo do nosso coração, revivemos o drama de Jesus, carregado com o sofrimento, o mal, o pecado do homem.
E agora, que resta diante dos nossos olhos? Resta um Crucificado; uma Cruz levantada no Gólgota, uma Cruz que parece determinar a derrota definitiva d’Aquele que trouxera a luz a quem estava mergulhado na escuridão, d’Aquele que falara da força do perdão e da misericórdia, que convidara a acreditar no amor infinito de Deus por cada pessoa humana. Desprezado e repelido pelos homens, está diante de nós o «homem de dores, afeito ao sofrimento, como aquele a quem se volta a cara» (Is 53, 3).
Mas fixemos bem aquele homem crucificado entre a terra e o céu, contemplemo-lo com um olhar mais profundo, e descobriremos que a Cruz não é o sinal da vitória da morte, do pecado, do mal, mas o sinal luminoso do amor, mais ainda, da imensidão do amor de Deus, daquilo que não teríamos jamais podido pedir, imaginar ou esperar: Deus debruçou-Se sobre nós, abaixou-Se até chegar ao ângulo mais escuro da nossa vida, para nos estender a mão e atrair-nos a Si, levar-nos até Ele. A Cruz fala-nos do amor supremo de Deus e convida-nos a renovar, hoje, a nossa fé na força deste amor, a crer que em cada situação da nossa vida, da história, do mundo, Deus é capaz de vencer a morte, o pecado, o mal, e dar-nos uma vida nova, ressuscitada. Na morte do Filho de Deus na cruz, há o gérmen de uma nova esperança de vida, como o grão de trigo que morre no seio da terra.
Nesta noite carregada de silêncio, carregada de esperança, ressoa o convite que Deus nos dirige através das palavras de Santo Agostinho: «Tende fé! Vireis a Mim e haveis de saborear os bens da minha mesa, como é verdade que Eu não recusei saborear os males da vossa mesa... Prometi-vos a minha vida... Como antecipação, franqueei-vos a minha morte, como que para vos dizer: Convido-vos a participar na minha vida... É uma vida onde ninguém morre, uma vida verdadeiramente feliz, que oferece um alimento incorruptível, um alimento que restabelece e nunca acaba. A meta a que vos convido... é a amizade como o Pai e o Espírito Santo, é a ceia eterna, é a comunhão comigo ... é participar na minha vida» (cf. Discurso 231, 5).
Fixemos o nosso olhar em Jesus Crucificado e peçamos, rezando: Iluminai, Senhor, o nosso coração, para Vos podermos seguir pelo caminho da Cruz; fazei morrer em nós o «homem velho», ligado ao egoísmo, ao mal, ao pecado, e tornai-nos «homens novos», mulheres e homens santos, transformados e animados pelo vosso amor.
[© Libreria Editrice Vaticana]
Fonte: Zenit
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Relógio da Paixão
O relógio da Paixão tem a finalidade de nos fazer lembrar, ao longo das 24 horas do dia, os sentimentos que Nosso Senhor Jesus Cristo suportou na Sua Paixão.
É o relógio que sempre marca a hora do amor, seja qual for o acontecimento que esteja a decorrer. É um relógio que nos pode ajudar a passar, por exemplo, um dia de retiro centrado na Paixão de Jesus.
Poderia ter sido este o relógio dos acontecimentos da Paixão de Jesus, conforme nos são apresentados pelos relatos evangélicos.
Oferecimento
Eterno Pai, eu Vos ofereço todas as reparações que Jesus mereceu com tantos sofrimentos durante esta hora..., na qual... (citar o tema da hora escolhida), unindo-me espiritualmente, tanto quanto me é possível, às santas intenções que então animavam a Sua Alma adorável, desejando que tudo em mim, por Ele e com Ele, sirva para Vossa maior glória, para a minha salvação e para a salvação do mundo inteiro.
Horas da noite
19:00 - Jesus lava os pés aos Seus discípulos.
20:00 - Jesus institui a Eucaristia e o Sacerdócio. Despede-se dos Seus discípulos e dá-lhes o Mandamento Novo.
21:00 - Jesus ora ao Pai no Horto das Oliveiras.
22:00 - Jesus entra em agonia e sua sangue.
23:00 - Jesus recebe o beijo do traidor Judas e é preso como se fosse um malfeitor.
24:00 - Jesus é levado ao sumo sacerdote Anás e esbofeteado por um dos seus servos.
01:00 - Jesus é acusado por falsas testemunhas e condenado à morte no tribunal de Caifás.
02:00 - Jesus é negado por Pedro.
03:00 - Jesus é objecto de toda a classe de injúrias e de desprezos.
04:00 - Jesus é metido na prisão.
05:00 - Na prisão, os soldados vendam os olhos de Jesus, e zombam d'Ele.
06:00 - Jesus é levado ao tribunal de Pilatos, sendo acusado de criminoso e blasfemo.
Horas do dia
07:00 - Jesus é levado a Herodes e por este desprezado e tratado como louco.
08:00 - Jesus é devolvido a Pilatos e flagelado.
09:00 - Jesus é coroado de espinhos e apresentado ao povo por Pilatos com as palavras: Eis o Homem.
10:00 - A multidão pede a morte e Jesus e a libertação de Barrabás.
11:00 - Pilatos lava as mãos em sinal de inocência e entrega Jesus para ser crucificado.
12:00 - Jesus é despojado das Suas vestes e crucificado.
13:00 - Jesus perdoa aos Seus inimigos, o Paraíso ao bom ladrão e dá-nos por mãe a Sua própria Mãe.
14:00 - Jesus, desde o alto da cruz, diz: Tenho sede; e: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?.
15:00 - Jesus, com voz forte, pronuncia as Suas últimas palavras: Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito. E morre.
16:00 - O coração de Jesus é atravessado por uma lança.
17:00 - Jesus é descido da cruz e colocado nos braços de Sua Mãe.
18:00 - Jesus é sepultado.
Fonte: Sá, P. (2005). Aos Pés do Crucificado. 1ª Edição. Santa Maria da Feira: Edições Passionistas.
Poderia ter sido este o relógio dos acontecimentos da Paixão de Jesus, conforme nos são apresentados pelos relatos evangélicos.
Oferecimento
Eterno Pai, eu Vos ofereço todas as reparações que Jesus mereceu com tantos sofrimentos durante esta hora..., na qual... (citar o tema da hora escolhida), unindo-me espiritualmente, tanto quanto me é possível, às santas intenções que então animavam a Sua Alma adorável, desejando que tudo em mim, por Ele e com Ele, sirva para Vossa maior glória, para a minha salvação e para a salvação do mundo inteiro.
Horas da noite
19:00 - Jesus lava os pés aos Seus discípulos.
20:00 - Jesus institui a Eucaristia e o Sacerdócio. Despede-se dos Seus discípulos e dá-lhes o Mandamento Novo.
21:00 - Jesus ora ao Pai no Horto das Oliveiras.
22:00 - Jesus entra em agonia e sua sangue.
23:00 - Jesus recebe o beijo do traidor Judas e é preso como se fosse um malfeitor.
24:00 - Jesus é levado ao sumo sacerdote Anás e esbofeteado por um dos seus servos.
01:00 - Jesus é acusado por falsas testemunhas e condenado à morte no tribunal de Caifás.
02:00 - Jesus é negado por Pedro.
03:00 - Jesus é objecto de toda a classe de injúrias e de desprezos.
04:00 - Jesus é metido na prisão.
05:00 - Na prisão, os soldados vendam os olhos de Jesus, e zombam d'Ele.
06:00 - Jesus é levado ao tribunal de Pilatos, sendo acusado de criminoso e blasfemo.
Horas do dia
07:00 - Jesus é levado a Herodes e por este desprezado e tratado como louco.
08:00 - Jesus é devolvido a Pilatos e flagelado.
09:00 - Jesus é coroado de espinhos e apresentado ao povo por Pilatos com as palavras: Eis o Homem.
10:00 - A multidão pede a morte e Jesus e a libertação de Barrabás.
11:00 - Pilatos lava as mãos em sinal de inocência e entrega Jesus para ser crucificado.
12:00 - Jesus é despojado das Suas vestes e crucificado.
13:00 - Jesus perdoa aos Seus inimigos, o Paraíso ao bom ladrão e dá-nos por mãe a Sua própria Mãe.
14:00 - Jesus, desde o alto da cruz, diz: Tenho sede; e: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?.
15:00 - Jesus, com voz forte, pronuncia as Suas últimas palavras: Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito. E morre.
16:00 - O coração de Jesus é atravessado por uma lança.
17:00 - Jesus é descido da cruz e colocado nos braços de Sua Mãe.
18:00 - Jesus é sepultado.
Fonte: Sá, P. (2005). Aos Pés do Crucificado. 1ª Edição. Santa Maria da Feira: Edições Passionistas.
Oração à Sagrada Paixão
Senhor Jesus Cristo, fazei que a Vossa Paixão seja para mim virtude que me fortifique, proteja e defenda. Que as Vossas Chagas sejam para mim a fonte de onde me vem o perdão dos pecados; o Vosso Sangue, a bebida que alimenta; a Vossa Morte, a certeza da vida e a glória sem fim.
Que em todos estes tesouros eu encontre a paz, a alegria e a perseverança em Vos servir. Amen.
Fonte: Sá, P. (2005). Aos Pés do Crucificado. 1ª Edição. Santa Maria da Feira: Edições Passionistas.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quaresma...
Dos escritos de S. Josemaría Escrivá:
Não podemos considerar esta Quaresma como uma época mais, repetição cíclica do tempo litúrgico; este momento é único; é uma ajuda divina que é necessário aproveitar. Jesus passa ao nosso lado e espera de nós - hoje, agora - uma grande mudança.
Cristo que passa, 59
O chamamento do Bom Pastor chega até nós: Ego vocavi te nomine tuo, Eu chamei-te, a ti, pelo teu nome! É preciso responder - amor com amor se paga - dizendo-Lhe Ecce ego quia vocasti me - chamaste por mim e aqui estou! Estou decidido a que não passe este tempo de Quaresma como passa a água sobre as pedras, sem deixar rasto. Deixar-me-ei empapar, transformar; converter-me-ei, dirigir-me-ei de novo ao Senhor, querendo-Lhe como Ele deseja ser querido.
Cristo que passa, 59
A conversão é coisa de um instante; a santificação é tarefa para toda a vida. A semente divina da caridade, que Deus pôs nas nossas almas, aspira a crescer, a manifestar-se em obras, a dar frutos que correspondam em cada momento ao que é agradável ao Senhor. Por isso, é indispensável estarmos dispostos a recomeçar, a reencontrar - nas novas situações da nossa vida - a luz, o impulso da primeira conversão. E essa é a razão pela qual havemos de nos preparar com um exame profundo, pedindo ajuda ao Senhor para podermos conhecê-Lo melhor e conhecer-nos melhor a nós mesmos. Não há outro caminho para nos convertermos de novo.
Cristo que passa, 58
É preciso decidir-se. Não é lícito viver tentando manter acesas, como diz o povo, uma vela a S. Miguel e outra ao Diabo. É preciso apagar a vela do Diabo. Temos de consumir a vida fazendo-a arder inteiramente ao serviço do Senhor. Se o nosso empenho pela santidade é sincero, se temos a docilidade de nos abandonar nas mãos de Deus, tudo correrá bem. Porque Ele está sempre disposto a dar-nos a sua graça e, especialmente neste tempo, a graça de uma nova conversão, de uma melhoria da nossa vida de cristãos.
Cristo que passa, 59
Voltar à casa do nosso Pai Deus
De certo modo, a vida humana é um constante voltar à casa do nosso Pai, um regresso mediante a contrição, a conversão do coração que significa o desejo de mudar, a decisão firme de melhorar a nossa vida e que, portanto, se manifesta em obras de sacrifício e de doação; regresso a casa do Pai, por meio do sacramento do perdão, em que, ao confessar os nossos pecados, nos revestimos de Cristo e nos tornamos assim seus irmãos, membros da família de Deus.
Cristo que passa, 64
Muitas conversões, muitas decisões de entrega ao serviço de Deus, foram precedidas de um encontro com Maria. Nossa Senhora fomentou os desejos de busca, activou maternalmente a inquietação da alma, fez aspirar a uma transformação, a uma vida nova. E assim, o fazei o que Ele vos disser converteu-se numa realidade de amorosa entrega, na vocação cristã que ilumina desde então toda a nossa vida.
Cristo que passa, 149
Fonte: Opus Dei
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