Não tenho por hábito intrometer-me na vida das pessoas porque entendo que todos somos livres para podermos lutar pelos nossos ideais. No entanto, e sem querer parecer machista (coisa que eu não sou de todo), tudo seria tão diferente se voltasse o conceito da família tradicional em que as mulheres cuidavam da lida da casa e dos filhos e os homens eram a autoridade e o sustento da família. Afinal de contas, quem melhor que a própria mãe para cuidar das crianças? Mas compreendo que os tempos são outros...
Assim como a educação não é algo que compete só à mãe, bem como a ternura, assim também a autoridade não é exclusiva do pai/marido. No entanto, dadas as diferenças biológicas entre homem e mulher, a harmonia que a vida familiar requer e aquilo que Deus pensou desde sempre para o santo matrimónio, o homem foi revestido de uma certa autoridade, sim, mas uma autoridade totalmente pautada pelo Amor.
Quanto à inserção ou exclusão das mulheres no mercado laboral, penso que as que assumem os papéis de esposa e de mãe, de "dona do lar", deveriam , tal e qual como disse o nosso Cardeal, trabalhar, mas num horário muito reduzido, consoante o número de filhos (e desde que a vida familiar não fosse posta em causa). A partir de três filhos, sei lá, começa a ser impossível EDUCAR as crianças e trabalhar ao mesmo tempo. Conheço casais em que a mulher teve de deixar de trabalhar a partir de um certo ponto. É uma grande responsabilidade que o Divino Criador impõe ao ser-humano!
Mas trata-se de um assunto muito delicado e que engloba uma série de factores.
Há a Fé e a Esperança de que a Divina Providência nunca falha!
Infelizmente a maioria das mulheres já não pensa assim e muito menos aceita sequer a ideia de se submeter aos maridos, conforme escreveu São Paulo. Este é, aliás, um dos argumentos que as feministas de plantão recorrem frequentemente quando se trata de acusar a Igreja de machismo. No entanto, o mesmo santo apóstolo escreveu, nessa mesma carta, a seguir a isso, que os homens têm de ser fiéis às suas esposas e amá-las como Cristo amou a sua Igreja. Portanto, a obrigação da submissão é de ambos os lados, pois só assim é que ela faz sentido. As mulheres de hoje querem e gostam de ser independentes, e, verdade seja dita, também não as podemos criticar por isso. Em relação ao suposto machismo da Igreja, isso é um pano para mangas. A divinização do sexo feminino é um conceito pagão, bem como o próprio equilíbrio cósmico masculino-feminino.
Pois é... Como bem recordaste, o versículo 22 do V capítulo da Epístola de S. Paulo aos Efésios só pode ser entendido no contexto de todo o capítulo, nomeadamente tendo em conta o versículo anterior, 21, - "Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo" -, e o versículo 25 - "Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela".
E, acima de tudo, tendo em conta, sempre e em qualquer circunstância da vida, o mandamento supremo do Amor que Jesus nos ensinou e continua a ensinar e a exemplificar a todo o instante: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", em "vera caritas".
4 comentários:
Não tenho por hábito intrometer-me na vida das pessoas porque entendo que todos somos livres para podermos lutar pelos nossos ideais. No entanto, e sem querer parecer machista (coisa que eu não sou de todo), tudo seria tão diferente se voltasse o conceito da família tradicional em que as mulheres cuidavam da lida da casa e dos filhos e os homens eram a autoridade e o sustento da família. Afinal de contas, quem melhor que a própria mãe para cuidar das crianças? Mas compreendo que os tempos são outros...
Assim como a educação não é algo que compete só à mãe, bem como a ternura, assim também a autoridade não é exclusiva do pai/marido. No entanto, dadas as diferenças biológicas entre homem e mulher, a harmonia que a vida familiar requer e aquilo que Deus pensou desde sempre para o santo matrimónio, o homem foi revestido de uma certa autoridade, sim, mas uma autoridade totalmente pautada pelo Amor.
Quanto à inserção ou exclusão das mulheres no mercado laboral, penso que as que assumem os papéis de esposa e de mãe, de "dona do lar", deveriam , tal e qual como disse o nosso Cardeal, trabalhar, mas num horário muito reduzido, consoante o número de filhos (e desde que a vida familiar não fosse posta em causa). A partir de três filhos, sei lá, começa a ser impossível EDUCAR as crianças e trabalhar ao mesmo tempo. Conheço casais em que a mulher teve de deixar de trabalhar a partir de um certo ponto. É uma grande responsabilidade que o Divino Criador impõe ao ser-humano!
Mas trata-se de um assunto muito delicado e que engloba uma série de factores.
Há a Fé e a Esperança de que a Divina Providência nunca falha!
Infelizmente a maioria das mulheres já não pensa assim e muito menos aceita sequer a ideia de se submeter aos maridos, conforme escreveu São Paulo. Este é, aliás, um dos argumentos que as feministas de plantão recorrem frequentemente quando se trata de acusar a Igreja de machismo. No entanto, o mesmo santo apóstolo escreveu, nessa mesma carta, a seguir a isso, que os homens têm de ser fiéis às suas esposas e amá-las como Cristo amou a sua Igreja. Portanto, a obrigação da submissão é de ambos os lados, pois só assim é que ela faz sentido.
As mulheres de hoje querem e gostam de ser independentes, e, verdade seja dita, também não as podemos criticar por isso.
Em relação ao suposto machismo da Igreja, isso é um pano para mangas. A divinização do sexo feminino é um conceito pagão, bem como o próprio equilíbrio cósmico masculino-feminino.
Pois é... Como bem recordaste, o versículo 22 do V capítulo da Epístola de S. Paulo aos Efésios só pode ser entendido no contexto de todo o capítulo, nomeadamente tendo em conta o versículo anterior, 21, - "Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo" -, e o versículo 25 - "Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela".
E, acima de tudo, tendo em conta, sempre e em qualquer circunstância da vida, o mandamento supremo do Amor que Jesus nos ensinou e continua a ensinar e a exemplificar a todo o instante: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", em "vera caritas".
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