Um
excelente texto do "controverso" Christopher West. Correm boatos que
alegam ideias terríveis jamais mencionadas por este teólogo, conforme se pode
comprovar pelas palavras que se seguem. Por isso, crendo que não passam de
boatos de cegos que querem guiar outros cegos (todos nós) - de mal-entendidos -, e após ter
questionado algumas pessoas (inclusive casais que são para mim exemplo) passo a
transcrever o seguinte texto, retirado do blogue Uma só carne.
Por
Christopher West
O
século XX testemunhou desenvolvimentos significantes na teologia da Igreja a
respeito do casamento, começando com a encíclica Casti Conubii, escrita pelo
Papa Pio XI em 1930, passando pelo Concílio Vaticano II e a encíclica Humanae
Vitae, do Papa Paulo VI, e culminando nos vários escritos e pensamentos do Papa
João Paulo II. De fato, mais de dois terços de tudo o que a Igreja Católica
disse sobre o casamento em seus dois mil anos de história veio à tona durante o
pontificado de João Paulo II. [1]
O
Concílio Vaticano II marcou a mudança de uma apresentação meramente “jurídica”
do casamento, típica de muitos pronunciamentos anteriores da Igreja, para uma
abordagem mais “pessoal”. Em outras palavras, ao invés de focar meramente as
“obrigações”, “direitos” e “fins” do casamento, os Padres do Concílio
enfatizaram como essas mesmas obrigações, direitos e fins são manifestados pelo
amor íntimo e interpessoal dos esposos. “Tal amor, fundindo o humano e o
divino, conduzem os esposos a uma livre e mútua doação de si mesmos, uma doação
oferecendo-se a si mesmos por uma suave afeição, e por direito; tal amor
permeia completamente suas vidas, crescendo mais e melhor através de sua
generosidade.” [2]
Explicar
de que forma o amor conjugal pode ser uma “fusão entre o humano e o divino” é a
meta da teologia do casamento. Embora muito mais possa e deva ser dito do que
este artigo permite[3], nós podemos ao menos apresentar uma teologia
matrimonial básica. Comecemos com uma definição do casamento vinda do Vaticano
II e da Lei Canônica, e depois explicaremos cada um de seus pontos.
Uma
Definição de Casamento
O
casamento é a íntima, exclusiva e indissolúvel comunhão de vida e de amor
assumida por homem e mulher como desígnio do Criador com o propósito de seu
próprio bem e da procriação e educação dos filhos; esta aliança entre pessoas
batizadas foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de um sacramento. [4]
Comunhão íntima de vida e amor: o casamento é a mais estreita e a mais íntima das afeições humanas. Ele envolve a partilha da vida inteira de uma pessoa com seu(sua) esposo(a). O casamento chama os esposos para uma mútua entrega de si mesmos um ao outro, tão íntima e completa que — sem perder sua individualidade — se tornam “um” não somente no corpo, mas também na alma.
Comunhão
exclusiva de vida e amor: como uma doação mútua de duas pessoas uma à outra,
esta união íntima exclui semelhante união com qualquer outra pessoa. Ela exige
a total fidelidade entre os esposos. Esta exclusividade é também essencial para
os filhos do casal.
Comunhão
indissolúvel de vida e amor: marido e mulher não se unem apenas pela emoção ou
pela simples atração erótica, a qual, egoísticamente buscada, rapidamente vão
embora[5]. Eles se unem num amor conjugal autêntico pelo firme e irrevogável
ato de sua própria vontade. Uma vez que seu mútuo consentimento seja consumado
pela relação sexual, um inquebrável laço é estabelecido entre os esposos. Para
os batizados, este laço é selado pelo Espírito Santo, e se torna absolutamente
indissolúvel. Assim, a Igreja não ensina que o divórcio é errado, mas que o
divórcio é impossível, independente de suas implicações civis.
Assumidos
por homem e mulher: a complementariedade dos sexos é essencial para o
casamento. Há tanta confusão difundida hoje em dia a respeito da natureza do
casamento que alguns desejam extender o “direito legal” de se casar para duas
pessoas do mesmo sexo. A verdadeira natureza do casamento torna impossível tal
proposição.
Como
desígnio do Criador: Deus é o autor do casamento. Ele inscreveu o chamado ao
casamento em nosso próprio ser criando-nos homens e mulheres. O casamento é
governado por suas leis, fielmente transmitidas por sua Noiva, a Igreja. Para o
casamento ser o que ele é, ele precisa estar conforme a estas leis. O homem,
portanto, não são livres para mudar qualquer significado ou propósito do
casamento.
Com o
propósito de seu próprio bem: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18). Ao
contrário, é para o seu próprio bem, para seu benefício, enriquecimento, e
finalmente, pela sua salvação, que um homem e uma mulher unem suas vidas no
casamento. O casamento é a mais básica expressão da vocação para o amor que
todos os homens e mulheres possuem, enquanto pessoas criadas à imagem de Deus.
E da
procriação e educação dos filhos: “Por sua própria natureza, a instituição do
casamento e do amor conjugal são ordenadas para a procriação e educação dos
filhos, e encontrar nisso seu auge máximo”[6]. Os filhos não são acrescentados
ao casamento e ao amor conjugal, mas brotam, como fruto e realização, do
próprio coração da mútua doação entre os esposos. A exclusão intencional dos
filhos, portanto, contradiz a própria natureza e propósito do casamento.
Aliança:
uma vez que o casamento envolve um contrato legal, ele precisa se submeter à
aliança matrimonial que proporciona uma estrutura mais forte e sagrada para o
casamento. Uma aliança convida os esposos a compartilhar do amor livre, total,
fiel e fecundo de Deus. Por isso é Deus quem, à imagem de sua própria Aliança
com seu povo, une os esposos de uma forma tão ligada e tão sagrada como nenhum
contrato humano poderá jamais garantir.
A
dignidade de um sacramento: o casamento entre pessoas batizadas é um sinal
eficaz da união entre Cristo e a Igreja e, assim, é um canal de graça (veja
abaixo uma discussão mais completa). O casamento de duas pessoas não batizadas,
ou entre uma batizada e outra não batizada, é considerado pela Igreja um
casamento “bom e natural”. Embora não sacramentais, tais casamentos são uniões
sagradas que compartilham do mesmo bem e dos mesmos propósitos do casamento
sacramental.
A
Centralidade do Casamento no Plano de Deus
“A
Sagrada Escritura começa com a criação do homem e da mulher à imagem e
semelhança de Deus e conclui com uma visão das ‘núpcias do Cordeiro’. As
Escrituras falam do começo ao fim sobre o casamento e seu ‘mistério’, sua
instituição e o significado que Deus lhe deu, sua origem e seu fim, … as
dificuldades em se erguer do pecado, e sua renovação ‘no Senhor’”[7]. Do começo
ao fim do Antigo Testamento, o amor de Deus por seu povo é descrito como o amor
de um esposo por sua noiva. No Novo Testamento, Cristo encarnou este amor. Ele
veio como o Noivo Celeste para unir-se indissoluvelmente à sua Noiva, a Igreja.
O
casamento, portanto, não é uma questão periférica na vida cristã. Ele se
encontra justamente no coração do mistério cristão e, por meio de sua grandiosa
analogia, serve para iluminá-la. Todas as analogias são inadequadas em suas
tentativas de comunicar o mistério de Deus. Porém, falando sobre casamento e
família, João Paulo explica: “Neste mundo inteiro não há uma imagem mais
perfeita da União e Comunidade de Deus. Não há nenhuma outra realidade humana
que corresponda melhor, humanamente falando, àquele mistério divino”[8].
O Papa
João Paulo II vai, até agora, mostrando que nós não podemos compreender o
mistério cristão sem que tenhamos em mente o “grande mistério” envolvido na
criação do homem como homem e mulher e a vocação de ambos ao amor conjugal[9].
De acordo com a analogia, o plano infinito de Deus é “se casar” conosco (cf. Os
2,19). Ele quis este plano infinito para estar tão presente para nós que ele
estampou uma imagem Sua em nosso próprio ser criando-nos homens e mulheres e
chamando-nos ao casamento.
Homem e
Mulher: Imagem da Trindade
A
pessoa humana é feita à imagem de Deus (cf. Gn 1,27). João Paulo II traz uma
comovente revelação ao pensamento católico colocando esta imagem não somente em
nossa humanidade enquanto indivíduos, mas também na comunhão entre homem e
mulher.
Como
João Paulo II diz: “Deus é amor e em Si mesmo vive um mistério de comunhão
pessoal amorosa. Criando a raça humana à sua própria imagem, … Deus inscreveu
na humanidade do homem e da mulher a vocação, e assim a capacidade e
responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é portanto a vocação fundamental
e inata de cada ser humano”. O Papa continua: “A revelação cristã reconhece
duas formas específicas de se realizar a vocação da pessoa humana, em sua
totalidade, para amar: o casamento, e a virgindade ou celibato. Cada uma é, em
sua própria forma, uma atuação da mais profunda verdade do homem, do seu ser
‘criado à imagem de Deus[10].’”
Assim,
o casamento e o celibato cristão não estão em conflito, mas são provenientes do
mesmo e próprio chamado à sincera doação de si mesmo no amor “nupcial”. Cada
homem é chamado, em algum sentido, a ser marido e pai. Cada mulher é chamada,
em algum sentido, a ser esposa e mãe. É por isso que os termos marido, esposa,
pai (padre), mãe (madre), irmão (frade, de frater) e irmã são aplicados tanto
no casamento quanto na vocação celibatária. Ambos, de formas diferentes mas
complementares, nos molda para que façamos parte da única família de Deus.
O
casamento é um sinal terreno da realidade celeste de amor e comunhão. Quando
Cristo chama alguns para o celibato “por amor ao Reino” (Mt 19,12), ele chama
alguns a “pular-sela” sobre o sacramento do matrimônio, a fim de dedicar todos
os seus desejos de união ao único casamento que pode satisfazer: o casamento
celeste entre Cristo e a Igreja.
Casamento:
Sacramento de Cristo e da Igreja
O
casamento entre cristãos é um sacramento pela virtude dos batismos dos esposos.
Em outras palavras, o casamento é um sinal vivo que verdadeiramente comunica o
amor entre Cristo e a Igreja. Os votos dos esposos vividos em comum acordo em
seu dia-a-dia, e mais especificamente em sua união “em uma só carne”,
constituem este sinal vivo[11]. Como S. Paulo diz: “‘Por esta razão o homem
deve deixar seu pai e sua mãe e unir-se à sua esposa, e os dois devem se tornar
uma só carne’. Este é um grande mistério, eu quero dizer no que se refere a
Cristo e a Igreja” (Ef 5,31-32).
Uma vez
que a união “em uma só carne” entre homem e mulher prefiguram Cristo e a Igreja
desde “o princípio”, João Paulo II fala do casamento como o sacramento
primordial. “Todos os sacramentos da nova aliança encontram, de certa forma,
seu protótipo no casamento”, diz o Santo Padre[12]. É por isso que o Batismo é
um “banho nupcial”[13] e a Eucaristia é “o Sacramento do Noivo e da Noiva”[14].
Quando nós recebemos o corpo de Cristo dentro de nós mesmos, de uma forma
misteriosa, como uma noiva, nós concebemos nova vida em nós mesmos — vida no
Espírito Santo. É este mesmo Espírito Santo que forma o laço que une os esposos
no Sacramento do Matrimônio.
Este é
o “mistério profundo” do qual o casamento participa. A Eucaristia, então, é a
própria origem do matrimônio cristão. “No dom Eucarístico da caridade a família
cristã encontra o fundamento e a alma de sua ‘comunhão’ e sua ‘missão’”[15],
isto é, amar como Deus ama.
O
Enlace Matrimonial
A livre
troca de consentimento adequadamente testemunhada pela Igreja estabelece o laço
matrimonial. A união sexual a consuma — sela, completa, aperfeiçoa. A união
sexual, portanto, é onde as palavras dos votos matrimoniais tomam corpo. A
própria “linguagem” que Deus inscreveu na relação sexual é a linguagem da
aliança matrimonial: a livre concordância com uma união de amor indissolúvel,
fiel e aberta aos filhos.
Se os
esposos intencionalmente contrariam qualquer desses bens do casamento em suas
expressões sexuais, a intimidade matrimonial se torna menor do que Deus quis
que ela fosse. Então os esposos, ao invés de renovar seus votos através da
relação, contradizem-nos. Em termos práticos, quão saudável seria um casamento
em que os esposos fossem regularmente infiéis aos seus votos? Por outro lado,
quão saudável seria um casamento se os esposos regularmente renovassem seus
votos, expressando uma sempre crescente concordância a eles?
Os
freqüentemente contestados ensinamentos da Igreja sobre a moral sexual se
tornam lúcidos quando vistos desta ótica. Como todas as realidades
sacramentais, quanto mais a união sexual (como expressão consumada do
sacramento do matrimônio) verdadeiramente comunicar o amor e a vida de Deus,
mais corretamente irá simbolizá-los.
A união
sexual que é livre, total, fiel e aberta à nova vida (ou seja, a união sexual
que verdadeiramente expressa os votos matrimoniais) simboliza e participa da
comunhão entre Cristo e sua Igreja. Masturbação, fornicação, adultério, sexo
voluntariamente estéril, atos homossexuais, etc. — nada disso simboliza
corretamente o amor entre Cristo e a Igreja, e portanto nunca leva a participar
deste amor. Nenhum desses comportamentos são matrimoniais, ou seja, dignos de
esposos. Assim, para que uma união sexual possa consumar um matrimônio, ela
precisa ser realizada de uma “maneira humana” e ser “por si mesma apropriada à
geração de filhos”[16].
O
Casamento e a Ruptura Causada Pelo Pecado
Esta
visão sublime do casamento freqüentemente encontra muito cinismo e resistência.
Quando Jesus proclamou a natureza permanente do casamento, mesmo seus
discípulos lhe disseram: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é
melhor não se casar” (Mt 19,10).
A
experiência universal demonstra que o casamento é ornado por dificuldades. “De
acordo com a fé, a desarmonia que percebemos tão dolorosamente não é
proveniente da natureza do homem e da mulher, nem da natureza de suas relações,
mas do pecado. Como uma ruptura com Deus, o primeiro pecado teve como primeira
conseqüência a ruptura da comunhão original entre homem e mulher.”[17]
A
História atesta a pungente narração do Gênesis, confirmando que a destruição
que foi realizada no relacionamento sexual é resultado de nossa desobediência a
Deus. As diferenças entre homem e mulher, ao invés de completarem-se um ao
outro e trazê-los à comunhão, são freqüentes causas de tensão e divisão. A
própria atração sexual, dada originalmente por Deus para ser nossa força motriz
para amar como Ele ama, é inclinada a se tornar — por causa do pecado — um
desejo de auto-satisfação às custas de alguém.
Tudo
isso impinge profundas feridas pessoais em maridos, esposas e em seus filhos
que, por isso, freqüentemente crescem e acabam repetindo as mesmas falhas que
seus pais cometeram em suas próprias relações. Por isso, torna-se fácil perder
a fé no casamento. Mesmo Moisés reconheceu a fraqueza humana e permitiu o
divórcio. Também Jesus diz: “É por causa da dureza de vosso coração que Moisés
havia tolerado o divórcio”. Mas então ele acrescenta que “no princípio não era
assim” (Mt 19,8).
Cristo
é capaz de restaurar o plano original de Deus para o casamento de acordo com a
norma porque, diferente de Moisés, Cristo é capaz de remover nossa “dureza de
coração”. Seu milagre nas bodas de Caná conta a história de uma redenção
matrimonial. Se o casal tiver “esgotado o vinho” necessário para viver o
casamento de acordo com o plano original de Deus, Cristo vem ao mundo e “repõe
o vinho” com superabundância (cf. Jo 2).
Um
Convite à Conversão
Se os
homens e mulheres permanecem vivendo o casamento como Deus o quis “desde o
princípio”, eles precisam renunciar conscientemente a tudo que for contrário ao
plano divino e continuamente renderem-se à graça da redenção. A cruz de Cristo,
portanto, encontra-se no centro da teologia eclesial sobre o matrimônio.
Uma vez
que homem e mulher se afastaram de Deus por seu corrompido relacionamento no
paraíso, faz sentido dizer que restaurar o casamento requer um retorno radical
a Deus. Assim, uma autêntica teologia do casamento não é meramente informativa
mas, acima de tudo, transformadora. Ela convida os casais a uma vida de
contínua conversão pessoal. Somente renunciando a si mesmos, tomando suas cruzes
e seguindo Cristo é que os esposos podem viver as verdadeiras alegrias do
casamento que Deus ardentemente desejou despejar sobre eles.
O
casamento e a vida familiar encontram-se, como explica João Paulo II, “no
centro do grande combate entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, entre o
amor e tudo o que lhe é oposto.”[18] Viver a verdade sobre o casamento,
portanto, é um combate bem difícil, mesmo para aqueles que possuem sólida
formação moral. Este combate traz ao nosso coração a “batalha espiritual” (Ef
6,12) que precisamos combater como cristãos se quisermos resistir ao mal (no
mundo e em nós mesmos) e amar-nos uns aos outros como Cristo ama sua Noiva, a
Igreja.
Boas
Novas para o Mundo
A
História fala sobre nações inteiras separando-se da Igreja por causa de
contendas a respeito da natureza e do sentido do casamento. Em face à feroz
perseguição e resistência, mesmo em nossos próprios dias, a Igreja continua
firme em seus ensinamentos. Por quê a Igreja é tão obstinada? Porque o
casamento é o sacramento primordial do amor de Deus. Diminuir, de qualquer
forma, a natureza e o sentido do amor matrimonial é diminuir a natureza e o
sentido do amor de Deus.
Os
ensinamentos da Igreja sobre o casamento podem parecer quase impossíveis de se
viver. “Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19,26).
Quando entregamos nossas vidas à graça da redenção, é perfeitamente possível
conhecer a alegria e a liberdade que são frutos do viver e amar de acordo com
nossa verdadeira dignidade como homens e mulheres criados à imagem e semelhança
de Deus. É verdadeiramente possível para homens e mulheres, maridos e esposas,
experimentar a restauração do correto equilíbrio e mútua doação de si mesmos em
seus relacionamentos.
Esta é
a Boa Nova do Evangelho. O Espírito Santo foi derramado em nossos corações (Rm
5,5). O Espírito do amor faz a cruz de Cristo frutificar em nossas vidas
capacitando-nos para viver a verdade completa do casamento. A Igreja nunca
cessa de proclamar esta Boa Nova para a salvação de cada homem e mulher.
—————————————————
[1]
“Teologia do Corpo” de João Paulo II – uma coleção de 129 audiências proferidas
entre setembro de 1979 e novembro de 1984 - João Paulo II fornece a mais
extensa teologia bíblica do casamento.
[2] Gaudium et Spes, n.
49
[3] Para saber mais veja os livros de Christopher West, Good News About Sex
&
Marriage (Servant, 2000) and Theology of the Body Explained (Pauline,
2003).
[4] Cf.
Gaudium et Spes, n. 48 e Cód. de Direito Canônico, Can. 1055
[5] Cf. Gaudium et Spes, n. 49
[6] Gaudium et Spes, n. 48
[7] Catecismo da Igreja Católica, n. 1602
[8] Homilia na Festa da Sagrada Família, 30 de dezembro de 1988
[9] Cf. Carta às Famílias, n. 19
[10] Familiaris Consortio, n. 11
[11] Cf. João Paulo II, Audiência Geral de 05/01/1983
[12] Audiência Geral de 20/10/1982
[13] Catecismo da Igreja Católica, n. 1617
[14] Mulieris Dignitatem, n. 26
[15] Familiaris Consortio, n. 57
[16] Canon 1061
[17] Catecismo da Igreja Católica n. 1606, 1607
[18] Carta às Famílias, n. 23
Tradução
e revisão: Fabrício L. Ribeiro
4 comentários:
Uma fonte de conhecimento da verdade é o nasce do teu post.
Bem não resisto da escrever uma pequena provocação para ti mas uma verdade para mim. Bendido Vaticano II, o principio da salvação da noiva mística de Cristo que durante alguns séculos andou um pouco distante nos seus pensamentos do noivo, acredito com o ânseio de preparar correctamente a noite de núpcias (Pós Trento) , ficou presa nas coisas do mundo esquecendo o essêncial o Amor sem fim do seu amado, sempre presente e paciente no silêncio da espera.
Hoje escolhi escrever aqui por dois motivos, foi aqui que te conheci e ha muito que não escrevia aqui, e por outro lado não queria causar ciúmes causar nenhum tipo de mal entendido facebookiano entre trovadores e cavalheiros encantados com sua mui serena beleza=)))
Talvez o sorriso não fosse apenas do regresso a terra das origens =)
Seja como for fico feliz por te ver sorrir assim de forma tão luminosa.
Abraço em Cristo deste progressista liberal e afins=)
Jorge,
Ahaha! Fizeste-me sorrir. Ainda bem que no meu sorriso transparece para todos alegria. Deo gratias!
Ciúmes? A que propósito?! :D
Agora a sério: Não penso que a Igreja, antes do Concílio Vaticano II, tenha andado afastada do Seu Noivo/Esposo. No entanto, louvo a Deus pela renovação que se deu durante todo o séc. XX no modo de pensar e de encarar a realidade sagrada do matrimónio, de modo particular na forma de a expôr.
Juízo...
Abraço em Cristo!
Pelo vistos aí divergimo-nos. Eu sou, ao invés, um pouco anti-Concílio Vaticano II - um concílio pastoral, e não dogmático - por motivos que se calhar é melhor não referir. :)
Semper Fidelis!!
FireHead,
Um artigo que me parece propositado: http://www.opusdei.pt/art.php?p=47215
Quanto ao CVII, tenho a minha opinião, a qual desejo se aproxime sempre e cada vez mais dos ensinamentos e do pensamento da nossa Mãe e Mestra, a Santa Igreja. Só assim posso verdadeiramente dizer, com todos os meus irmãos:
Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!
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