domingo, 16 de setembro de 2012

"Procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo"

De S. Josemaria Escrivá:

A vida interior robustece-se com a luta nas práticas diárias de piedade, que deves cumprir – mais ainda: que deves viver! – amorosamente, porque o nosso caminho de filhos de Deus é de Amor. (Forja, 83)

Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus. 

Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender. (...)

Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu Pai Deus. (Amigos de Deus, 300 e 149)

Fonte: Opus Dei

B. João Paulo II cantando...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

"Olha para a estrela, invoca Maria!"


Nossa Senhora Menina
8 de Setembro: Festa da Natividade de Maria Santíssima
  
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Homílias sobre estas palavras do Evangelho: «O anjo foi enviado»

«Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo»
«O nome da virgem era Maria» (Lc 1,27). Esse nome, que dizem significar «estrela do mar», convém admiravelmente à Virgem Mãe. Nada é mais justo do que compará-la a uma estrela que dá a sua luz sem se alterar, tal como deu à luz o seu Filho sem danificar o seu corpo virgem. Ela é efectivamente essa nobre «estrela surgida de Jacob», cujo esplendor ilumina o mundo inteiro, que brilha nos céus e penetra até aos infernos. [...] Ela é verdadeiramente essa linda e admirável estrela que havia de elevar-se acima do mar imenso, cintilante de méritos, iluminando pelo exemplo.

Vós todos, quem quer que sejais, seja o que for que sentirdes hoje, em pleno mar, sacudidos pela tormenta e pela tempestade, longe da terra firme, mantende os olhos na luz dessa estrela para evitar o naufrágio. Se se levantarem os ventos da tentação, se vires aproximar-se o escolho das provações, olha para a estrela, invoca Maria! Se te sentires sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência ou do ciúme, eleva os olhos para a estrela, invoca Maria. [...] Se te sentires perturbado pela enormidade dos teus pecados, humilhado pela vergonha da tua consciência, assustado pelo temor do julgamento, se estiveres a ponto de naufragar nas profundezas da tristeza e do desespero, pensa em Maria. No perigo, na angústia, na dúvida, pensa em Maria, invoca Maria!

Que o seu nome nunca saia dos teus lábios nem do teu coração. [...] Seguindo-a, não te perderás; rezando-lhe, não desesperarás; pensando nela, evitarás enganar-te no caminho. Se Ela te agarrar pela mão, não te afundarás; se Ela te proteger, nada temerás; conduzido por Ela, ignorarás a fadiga; sob a sua proteção, chegarás ao objectivo. E compreenderás, pela tua própria experiência, como são verdadeiras essas palavras: «O nome da virgem era Maria».


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

B. Madre Teresa de Calcutá, rogai por nós!




Pensamentos da Madre Teresa de Calcutá: 


A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.

Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.

A coisa mais bela de todas? - O amor.

Palavras gentis podem ser breves e fáceis de se falar. 
Mas seus ecos são intermináveis.

Se realizamos a nossa tarefa por Deus e para a Sua glória
poderemos ser santos.

A oração faz-nos ter um coração puro
E um coração puro é capaz de ver a Deus.
Se descobrirmos Deus, seremos capazes de amar,
de amar não com palavras, mas com obras.

A nossa vida, para que seja rica em frutos
deve encher-se de CRISTO;
para poder comunicar paz, alegria e amor
devemos tê-los dentro de nós, 
porque ninguém dá o que não tem.






S. João Bosco, rogai por nós!

As relíquias de S. João Bosco estarão em Portugal até ao dia 18 de Setembro, estando hoje em Viana do Castelo! Pode consultar o programa detalhado aqui


Da agência de notícias Zenit

A volta ao mundo
A base desta urna peregrina representa uma ponte que está sustentada por quatro pilares e sobre cada um se define a data deste bicentenário, 1815-2015, como símbolo da atualidade do carisma salesiano.

A urna contém uma escultura do santo, uma réplica de seu corpo incorrupto que repousa na basílica Maria Auxiliadora na cidade de Turim, norte da Itália. 
Também jaz neste relicário a mão direita de Dom Bosco, “com a qual abençoava, escrevia as constituições, as cartas católicas, absolvia os pecados”, disse a ZENIT mons. Tadeusz Rozmus, diretor das Catacumbas de São Calixto. 
Mons. Tadeusz, sacerdote salesiano de origem polonesa, falou da devoção com a qual centenas de peregrinos se aproximaram da relíquia do santo: “Não esperávamos que viesse tanta gente só para encontrar Dom Bosco. As pessoas oravam, recordavam-se dele, aprofundavam em seu conhecimento. Há algo que fascina, que aquece os corações”. 
Um santo da atualidade
Segundo o presbítero, são muitas as virtudes admiradas pelos devotos de São João Bosco: “É muito conhecido e particularmente em contextos de pobreza, jovens abandonados, com diferentes dificuldades. Há diversos ramos da família salesiana que desenvolvem este carisma de Dom Bosco”. 
Peregrinos que ao aproximar-se de suas relíquias lhe pedem com devoção que os ajude a viver suas virtudes: “Alegria, gozo, o aspecto da juventude. Tudo isto para ver a vida como um grande dom, sempre a partir do ponto de vista positivo. Isto atrai muitos jovens”.
Os fiéis deixam uma mensagem no livro de visitas que está disponível no lugar de peregrinação. Os pais de família explicam a seus filhos quem foi este santo e antigos alunos de colégios salesianos se comovem ao vê-lo, porque desde pequenos escutaram seu testemunho.
“Percebe-se um grande entusiasmo, recolhimento, oração”, descreveu o sacerdote.
Equilíbrio entre oração e ação
Segundo mons. Rozmus, uma das principais riquezas de Dom Bosco foi o fato de que sempre soube ler os sinais de seu tempo: “Enfrentou problemas ligados à educação dos jovens, o grande desemprego, a necessidade de preparação profissional e buscava responder de modo positivo”.
O sacerdote salesiano assegurou também que ainda que Dom Bosco tenha sido um grande homem de ação, o pilar de sua vida e de seu ministério sacerdotal foi sempre a vida de oração: “Dom Bosco conseguia verdadeiramente conservar um bom equilíbrio. Orava, mas também estava com os jovens. Entregar-se a si mesmo é também uma forma de oração”.
Assegurou que a vida espiritual que o santo teve continua sendo um exemplo que contrapõe à tentação de cair no ativismo: “Pode-se facilmente desculpar-se pela falta de tempo e pela falta de ocasiões. Submergir-se na atividade sem oração é queimar a alma com o passar do tempo”.
Os fiéis que se aproximam para orar ante as relíquias de São João Bosco poderão obter a indulgência plenária seguindo todos os requisitos para obter esta graça que a Igreja concede (oração pelo Santo Padre: Credo, Ave Maria, Pai Nosso e Glória), comunhão e confissão sete dias antes ou sete dias depois.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Envergonharmo-nos de ser de Jesus?!

Infelizmente, muitos daqueles que se dizem católicos (a começar por mim), com a azáfama do mundo, o desejo de agradar ou a ânsia de poder num espírito de amor-próprio camuflado, o medo de ser etiquetado de "católico" ou de "beato", acabam por viver uma vida dupla, ou então, um cristianismo morno..., apático, prestes a rebentar ou para o lado de Deus ou para o lado do mundo. Este espírito morno expressa-se na insatisfação vivida por muitas pessoas quando procuram subterfúgios para compensar essa insatisfação, cansando os sentidos com o que não edifica mas só sobrecarrega, em vez de ir logo à fonte de todos os bens.                                                         

Mas haverá dicotomia entre Deus e o mundo? Vivemos neste mundo, obra das mãos de Deus, para sermos felizes, para O adorar, amar, servir e, por fim, para vivermos junto d' Ele por toda a eternidade. Daí que devemos aperfeiçoar-nos, frutificar os talentos que Nosso Senhor na Sua imensa bondade nos concedeu, a começar pelas virtudes teologais (fé, esperança, caridade) e cardeais (prudência, justiça, fortaleza, temperança), os dons do Espírito Santo, até aos talentos mais humanos, com vista à construção do Reino de Deus e de uma sociedade cada vez mais capaz de satisfazer as necessidades mais básicas à condição e dignidade humanas. É aqui, neste mundo, cada qual com a sua história, que Deus quer imperar e fazer feliz, muito feliz.

Uma vez enraízados em Cristo Jesus, qual rocha firme e segura, na busca de unirmos a nossa vontade à Sua, na oração, na prática regular dos sacramentos, na dedicação abnegada aos outros - de modo particular aos irmãos na fé - nada haverá que temer pois, se não nos afastarmos por obstinação, o Espírito Santo nos iluminará e nos fará dóceis às Suas moções para sabermos discernir o que é bom, perfeito e agradável a Ele (Rom 12, 2). Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém. Um cristão não pode ser um tristonho ou um legislador que vê mal em tudo e tudo condena; pode e deve usar com sabedoria das coisas do mundo que Deus nosso Senhor criou para o homem, para a sua felicidade e jamais para a sua infelicidade ou para a infelicidade dos outros: no uso egoístico dos bens fora do plano de Deus, na ambição, na revolta perante as circunstâncias adversas - fruto do pecado, da imaturidade - do Homem.

Triste é, quando, no relacionamento com os outros, nomeadamente numa particular amizade, as pessoas perdem o norte, esquecem a bússola evangélica, e de companheiros de caminhada (para se ajudarem a crescer como pessoas e em santidade) rumo ao Céu passam a inimigos de batalha: o ressentimento, a vingança, o desejo de domínio, o ciúme, a ausência de diálogo ou um diálogo pouco substancial, a falta de confiança, as provocações mútuas, tudo isto pode conduzir a pessoa por caminhos erróneos e a ações contrárias até à sua essência e aos seus propósitos mais íntimos...

Quando isto acontece, o cristão está a envergonhar-se de ser e de seguir Jesus Cristo e coloca em si a máscara de satanás.  Se não queremos que Ele um dia se envergonhe de nós, não nos envergonhemos nós d' Ele; Ele que é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Soli Deo honor et gloria!


Que Maria Santíssima nos ajude a sermos - verdadeiramente - de Jesus e a testemunhá-Lo - sempre - em todos os nossos pensamentos, palavras e ações. Amen. 


sábado, 1 de setembro de 2012

Coroa das sete Dores de Nossa Senhora - Mês de Setembro


A Coroa de Nossa Senhora das Dores (sempre com aprovação papal) surgiu em Itália, no ano de 1607, por iniciativa da Ordem dos Servos de Maria, bem como a festa litúrgica de Nossa Senhora das Dores que celebraremos a 15 de Setembro.


Início:
D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amen!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Oração Inicial:
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de Vossas Dores particulares, pedir-Vos graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)

1ª Dor - Profecia de Simeão
Simeão os abençoou e disse a Maria, Sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada trespassará a tua alma (Lc 2,34-35).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

2ª Dor - Fuga para o Egito
O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e Sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-Lo. Levantando-se, José tomou o menino e Sua mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14)

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém
Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia, procurando-O entre parentes e conhecidos. E, não O achando, voltaram a Jerusalém à procura d'Ele (Lc 2,43b-45).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário
Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e O lamentavam (Lc 23,26-27).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus
Junto à cruz de Jesus estavam de pé Sua Mãe, a irmã de Sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus à Sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz
Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro
Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e O envolveram em faixas de linho com aromas, conforme  o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


98 - Como entender que a Igreja não erra - Parte 2

97 - Como entender que a Igreja não erra? - Parte 1